Praga |
Deixar o sonho vão
Largar-me na estação
Me ver no brilho de uma estrela
Morrendo um batalhao
Fugir da minha casa
Lembrar que eu tenho asas
Posso voar até na escuridão
Perder-me no céu, voar como um papel
Despreendido do chão
Subir como fumaça
Esquentar como a cachaça
Sumir no meu balão
Lembrar que eu tenho cor
Firmar meu esplendor
E desfazer-me sempre no mar
Deixar acontecer
Fugir do que fazer
Descobrindo o que é amar
E assim vou por ai
Buscando o que eu perdi
Lutando por me achar
Vivendo sempre o momento
Sem sombra de lamento
Procuro me soltar.
Passeio de Balão na Capadócia. |
Santuzza, poesia sensível e olhar de vida sobre o caminho. Voa, voarás na ternura da brisa que nos envolve se semeamos flores.
ResponderExcluirAbraços com carinho, Jorge