A VOZ DA CONSCIÊNCIA II
Sara, minha filhinha caçula que todos já conhecem, tem paixão pelos meus estudos e por tudo que eu escrevo. Assim ela não me deixará nunca abandonar meu blog, pois tem elemento demais para tirar.
Elementos da minha vida em busca da LUZ e da FELICIDADE. Ela sabe tanto como meu analista, e mais do que meus filhos de sangue, sobre meu temperamento de altos e baixos, de luz e sombra e minha luta constante, persistente, e corajosa para superar minhas fraquezas.
Sabe também que sou das pessoas raras no mundo de hoje, que acredita na felicidade como o grande, o maior de todos os desafios de nossa vida, aquela absolutamente pessoal, individual, intransferível, impossível de ser abandonado. A não ser que a gente seja totalmente sem FÉ, sem Esperança, sem Caridade, as já um tanto esquecidas chamadas virtudes teologais. Esquecidas sim por muita gente no mundo de hoje nesta grande corrida para o nada...
Assim como alguns são dotados para:
ganhar dinheiro,
outros para a boemia
uns para a tristeza,
outros para a alegria,
o auto conhecimento
não me abandona
um só momento
Faz parte intrínseca da minha vida,
E chega até a ser poesia.
Assim a solidão que as vezes pesa
como necessidade se anuncia.
E a inspiração que de todo me falta
Se torna mania.
A noite para mim hoje
como criança se anuncia.
Penso nos famosos doutores da Igreja:
- Santa Tereza de Ávila,meu amor primeiro;
- Santo Agostinho, resgatado pelo amor de Santa Mônica;
E agora mais recente pintado por JEAN YVES LELOUP, vindo
- São Tomas de Aquino, doutor da Igreja romana.
Pensando bem JEAN YVES LELOUP se instala na minha vida hoje - madrugada de 26 de Maio de 2011, como umverdadeiro doutor da Igreja que tive a sorte de conhecer pessoalmente no Rio de Janeiro e em Brasília algumas vezes em seminários vários e não posso deixar de assisti-lo todas as vezes que voltar ao Brasil.
Vamos trazê-lo neste blog hoje como a "VOZ DA CONSCIÊNCIA II".
Antes porém quero repetir:
Assim como uns são dotados para...
Ganhar dinheiro, outros para a boemia
Uns para a tristeza, outros para a alegria,
O auto conhecimento não me abandona
um só momento.
Faz parte intrínseca da minha vida
E chega até a ser poesia.
Nisto JEAN YVES LELOUP, foi meu maior mestre. Diz ele no livro "O ANJO - como mestre interior."
O Mestre será necessário?
O que é que as tradições espirituais da humanidade nos dizem a este respeito? Algumas tradições espirituais da humanidade nos dizem que o mestre é necessário, e outras dizem que não. Eis algumas citações:
- Não sigas pelo caminho sozinho, porque poderias perder-te
- Não conseguimos nos ver com os nossos próprios olhos.
- Tens necessidade de um outro para te conheceres a ti próprio.
- Se não escolheres um mestre, é Satanás quem o será.(in Arabi)
Alguns dirão usando outras palavras:o ego será o teu mestre.
Fiar-se no seu próprio juízo é fiar-se no seu ego.Nesse caso corremos o risco de cair numa auto ilusão. Podemos, por exemplo, ler os textos sagrados segundo as nossas pequenas interpretações.Há, portanto, certas tradições onde se insiste sobre esta necessidade de termos alguém que nos acompanhe no caminho, mas outras dirão que um mestre não é necessário.
O grande místico do Islã, Rumi, disse uma vez, referindo-se ao seu mestre:"É ele a verdade, a essência de toda a verdade, é ele o mistério de todas as religiões, a boca de todas as certezas".
Encontramos algo semelhante na Índia, na devoção prestada ao guru, porque é através dele que a verdade nos é transmitida.
Todavia, o mesmo Rumi diz, em outra ocasião: "Purifica-te dos atributos do eu, de modo que possas contemplar tua própria essência na sua pureza, e contempla no teu coração todas as ciências dos profetas, sem livro, sem professor, sem mestre."
O objetivo é despertar em nós a essência da vida. O objetivo do mestre exterior é nos despertar para essa presença.
Na epístola de São João está escrito: "Não precisais mais que vos ensinem, o Espírito Santo é quem vos ensinará todas as coisas".
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