sexta-feira, 14 de outubro de 2011

DA DEPRESSÃO, O CORPO E SEUS SÍMBOLOS - JEAN YVES LELOUP.

                      Todos sabem que é quando uma alma fragiliza que o corpo adoece, são emoções de tristezas insuportáveis  ou agressividade reprimida.  Tanto que os médicos mais antigos cativavam seus doentes  ou principalmente as suas doentes, bem mais frequentes nos consultorios do que os homens, usam aquele chavão:
"- Qual foi o aborrecimento que a senhora teve?
 - Diga  a seu marido ou a seus filhos que não podem te contrariar senão a senhora pode piorar."
                   Uma grande amiga minha do sul, casada com médico, dizia que " a mulher é um bicho muito doentio,  mas pouco morredor."
                    Esse preâmbulo todo é para lembrar sem dúvida que a alma ou atma,  que é eterna, e que é nossa Essência, age mais forte que o corpo ego mortal, e sempre adoece antes do corpo, embora esse último é que dê sinal. Jean Yves Leloup fala num de seus livros sobre "O corpo e seus simbolos."

A Grécia, berço da civilização ocidental, está em todos os jornais esses dias. O jornal Estado de Minas, no domingo passado veio explicando muito bem como ela se atolou na crise.
Mas voltemos a Jean Yves com sua escada da evolução da consciência falar do corpo e seus simbolos.





                                  Desde a memória intra-uterina ou consciência matriz até o instante do nascimento, quando é expulso do útero  o ser humano tem   uma  doença da qual nunca se recupera  pela unidade com a mãe que  acaba  de perder.
                                Temos que evoluir e começamos a vida por engatinhar para um dia amadurecermos para ficar de pé  mas existe esta ressonância entre o nosso corpo físico e o nosso corpo de memórias.
     A  maioria de nós é manca pois sentimos que se de um dos lados fomos desejados do outro fomos expulsos do útero.
Além disso não somos deste mundo mas é nele que estamos como me disse Sai Baba. Mas precisamos transformar nossa vida que coxeia em uma vida que dança.  Tio  Klauss tinha uma diferença de cerca de 5 cms entre uma e outra perna, mas a elegância de seu andar era como se dançasse, pois era um bailarino.

  
O Corpo e a consciência














Jean Yves Leloup
                      Ora que pertencemos a dois mundos é certo. O que não lembramos de ver é que temos que analisar nossa vida  do ponto de vista físico, psicológico e espiritual. Um grande sábio já dizia que realmente estamos com um pé neste mundo e um pé no outro. O que não podemos esquecer  é que temos de ter  muita compreensão e aceitação com isso  para dançarmos na vida e não vivermos a eterna angustia existencial.
Somos luz e somos sombra. Somos dia e somos noite - temos sol e temos chuva para regar os campos de nossos conhecimentos.


Tagore
 Que o sol esteja sempre a nossa frente
 guiando nosso caminho
Que os ventos nos levem pelas costas
Que as chuvas reguem nossos campos
onde depositamos a nossa sementeira
E que até o nosso próximo encontro
Deus nos tenha em na palma de suas mãos.
Tagore,  foi quem escreveu isto, naturalmente com suas  palavras e  um pouco diferente.


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