sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

DIA DO ENFERMO

              Minha irmã Jane, muito zelosa em me fazer participar das missas diárias, como vivo na fazenda, me manda todos os meses o folheto das missas.
              Hoje achei muito oportuna a leitura do Dia do Enfermo.
              Há em nossa humanidade um grande mistério de contradição - o pecado é este mistério de iniquidade. O que nos consola é saber que a misericória do Pai é maior que nossos pecados. E, para quem confia, aceita e deseja a MISERICÓRDIA DIVINA, o Cristo diz o mesmo que disse ao paralítico: Os teus pecados estão perdoados!
              Que neste Dia do Enfermo todos os sofredores encontrem a PAZ na Misericórdia Divina - o Evangelho de Marcos 2,1-12. Quão felizes são o homem e a mulher, pois podem experimentar a misericórdia que nos perdoa e faz viver de novo!
              Enfrentando o passado, vou mais uma vez contrariar o Poder do Agora lembrando a difícil doença que me mutilou com pouco mais de 40 anos, quando minha última filhinha Paula tinha apenas 6 anos. Meu pecado foi um infinito desgosto e insatisfação com a vida que me levaram à depressão. Quase sempre a alma adoece primeiro, antes de adoecer o corpo - daí a necessidade socrática do auto-conhecimento tão difícil de se conquistar.
              Daí a segunda máxima do filósofo Sócrates: Só sei que nada sei.
              Não é nem um pouco fácil para mim voltar a um passado longínquo e penoso, mas alguma coisa da minha experiência de vida é preciso ser repassada para justificar este blog. Posso estar errada - só o Cristo realmente é o Caminho, a Verdade e a Vida - mas, o câncer é um ponto de mutação.
              Eu diria que é um puxão de orelha meio forte de um Pai que nos ama e nos adverte: Não somos Deus, e o perfeccionismo e a onipotência nos mata.
              Eu tinha 10 por cento de chance de vida, só - e estou aqui!
              É preciso lembrar-me também a experiência que tive com Bob, um médico dos EUA que esteve aqui no meu Terramour, dando aula quando eu aceitava trabalhos de final de semana. Ele falou para psicólogos e médicos sobre a CURA POR AMOR, que exercia em hospitais onde só trabalhava com pacientes terminais.
              Foi quando percebi que meu irmão, Ray, exerceu este tipo de cura comigo.
RAY
              Nesse tempo Ray e meu outro irmão Max chamavam vários amigos que haviam feito o curso da Cura pelo Espírito Santo, com Padre Haroldo, para me fazer imposição de mãos e círculo de orações também.
              Muitas foram as mudanças na minha vida desde então... Inclusive passei a viajar e estudar bastante. O Cursilho de Cristandade também deu outro sentido à minha vida...

Um comentário:

  1. Santuzza, a cura funciona através do amor. E um encontro de amores que florescem na fé e se iluminam no sol da esperança.
    Sua caminhada de ternura e valentia, generosidade e transcendência lhe transformou num território fértil: as flores brotam no coração dos que voam e pousam no chão, fecundados pelo brilho e e encanto das estrelas.
    Abraços com imenso carinho. Jorge

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