Diz Fernando Pessoa:
Para ser grande, sê inteiro
Nada teu exagero ou exclui
Sê todo em cada coisa
Põe quanto és no mínimo que fazes,
Assim em cada lago a lua toda brilha
Porque alta vive!
Sempre tive medo de escrever um livro e parecer pregadora... Hoje não tenho este receio - o que falamos, quando precedido de meditação, não é o ego que fala, é a Essência que preside.
Basta, para isto, que tenhamos a certeza de DEUS EM NÓS. Minha busca d´Ele, como já disse, se instalou desde a minha infância com meu pai. Assim, muita coisa que digo aqui não é ditada por mim, foi apenas aprendida ao longo da vida muito longa e rica de experiências - que me foi dada viver. Por vezes não me lembro de onde ou de quem veio, pois realmente o passado já pretende ser história.
E, no meu hoje, agora tão forte, que pretende vencer a morte, nem escrevo só - preciso do auxílio de minha secretária Sara, minha "filhinha caçula", e às vezes de um neto que me socorre no computador...
O barco foi sempre um símbolo muito feliz na minha caminhada... Mandalas e mandalas foram feitas por mim quando estudava psicologia transpessoal em congressos em Brasília na Universidade da Paz ou com Léo Matos - a pessoa que melhor lia mandalas que conheci.
Que eu me lembre minhas mandalas sempre tinham um barco. Seria um abrigo frágil do meu ser mutante? Talvez por navegar rumo ao mar, que eu sinto como ponto final e de chegada também... E a água é algo que se amolda, uma hora é pântano, outra é cachoeira. Depende do tempo, do vento, e da água que às vezes tomba do céu...
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