terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

MENINO DO RIO - MYANMAR - ANTIGA BIRMÂNIA

               O  grande  Paraguai  eu fui encontrar  quando vendida a fazenda  feita pelo meu Menino do Rio "Joao Ferreira". Fui fazer a minha programada viagem de mulher de posse. O programa dos paulistas era a China mas poderia sair mais cedo e passar em Myanmar - apenas para  os interessados em religiões; pela primeira vez viajei com gente rica como a filha do Antônio Ermirio de Moraes e alguns usineiros, etc.
                Eu era a mais interessada e tive a sorte de ter mais três casais de companhia - a Tereza Peres nos levou. O navio que usamos tinha capacidade para 100 pessoas,  mas não atingimos 50 - assim fomos ultra bem tratados. Era um navio feito na Alemanha e decorado na Inglaterra. Eu era a única pessoa sozinha numa cabine e a maioria delas eram estrangeiras. O cozinheiro era divino, todas as manhãs eu comia ovos  beneditinos, que eu adoro,  mas não sei fazer bem como um grande cozinheiro.
Eu, o navio, e ao fundo os templos budistas.
              Agora chega a hora mais importante da minha narrativa de hoje - meu reencontro com o menino do Rio e um Paraguai idêntico, com os mesmos coqueiros carandá, as mesmas vegetações. Só que com dois mil templos budistas nas barrancas do rio.
 
               De princípio, com a absurda semelhança com o Rio Paraguay, eu entendi que não existem coincidências, mas sim sincronicidade, e meditei durante toda aquela viagem, sozinha, na força da inocência de João Ferreira que havia me dado aquela viagem sonhada; a Birmânia, com 95% da população budista, colocava ouro nos pés de Buda e viviam felizes na maior pobreza possível.
               Compreendi que o homem é automaticamente manifestação do Amor de Deus e possui dentro de si uma espécie de onipotência - desde que tenha fé. Está na Bíblia: "se olhares para aquela montanha e disseres: lança-te ao mar e não duvidares, isso se dará".
               A evolução não significa que a expressão de Deus esteja em processo de crescimento em nós, e sim a manifestação gradual da já existente perfeição de Deus. É a auto expressão de Deus manifestando-se ordenadamente em nós.
Templos budistas

2 comentários:

  1. Santuzza, minha amiga, um Menino do Rio só encontra que sabe e consegue ser na vida um doce terno maternar...
    Suas histórias contam de uma fé viva e cheia de esperança, da sua doce e fiel aliança com Deus e com as forças da vida que sustentam obem na nossa Terra e além-mar...
    Abraços, Jorge

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  2. gostei muito de tua narrativa sobre as viagens a Myanmar..grato

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