quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Quem sofre injustiça tem medo.... e quem faz injustiça tem medo???

             Quando em 1992 eu tentei entrar na política era um profundo idealismo e patriotismo que me moviam. Em minha família, muito conservadora, só os homens eram políticos, as mulheres se contentavam em se casar com políticos. 
               Assim foram três das irmãs de meu pai que se casaram com políticos, mas a mais política de todas foi tia  Maria Luisa cujo apelido era  Dizah. Apesar de ser casada com engenheiro, e morrer muito cedo, foi em seu velório que vi mais gente chorando e dizendo que ela tinha arrumado casa, tinha arrumado emprego, ajeitado médico e hospital... finalmente conseguido  uma porção de coisas com meu tio Bias, seu cunhado, que  sempre esteve na política - foi prefeito de Barbacena, ministro no governo do general Dutra , e depois governador de Minas quando Juscelino foi presidente do Brasil.
              Dois filhos de tio Bias, Simão e Biazinho, foram prefeitos e deputados em Barbacena, mas acredito que suas irmãs, Antonieta e Isar, ainda eram mais políticas que eles.
              Foi neste berço paterno que nasci, onde minha prima Danuza, filha de Biazinho, é hoje prefeita. No lado materno, minha avó, mãe de mamãe, era Teixeira da Costa, também de muito políticos - sempre dirigiram os jornais dos Diários Associados, o Estado de Minas, em Belo Horizonte. Meu berço materno é de Santa Luzia do Rio das Velhas que hoje quase faz parte da grande BH. 
             Lembrando meu idealismo político, comecei fazendo política em Barbacena com sete anos de idade. Vejam o desenho que coroou a minha campanha em Uberaba em 92.
                 Nunca fiz promessas,  a não ser do albergão que me daria condições de construir casas para os pobres. Graças a Deus não cheguei a ser eleita, porque seria muito dificil com meu idealismo e patriotismo conviver com o interesse atual dos políticos. Naquele tempo não se pensava como hoje que os ricos teriam tanto medo, a droga e a violência.

                Em campanha política eu era mais que tudo educadora,quando. Em reunião nos grupos eu pedia as mães que nunca chamassem seus filhos de preguiçosos ou vagabundos, ao contrário que dizessem que eles sempre podiam ser grandes.    


Um comentário:

  1. SANTUZZA, HÁ OS QUEREM O PODER, E EXISTEM OS QUE QUEREM PODER AJUDAR E PARTILHAR...
    MUITOS BUSCAM UM CARGO, POUCOS QUEREM O ENCARGO DE COM O POVO CON-VIVER...
    TUA FELICIDADE NASCE DAS TUAS ESCOLHAS DE PARA A VIDA SER, SERVIR E VIVER...
    O RESTO É O SILÊNCIO: A VIDA QUE BALBUCIA SEM CONSEGUIR A PALAVRA QUE A LIBERTE DA VIDA QUE É MORTE E CINZAS, DISFARÇADAS DE VIVER...
    ABRAÇOS. EU AMIGO, JORGE.

    ResponderExcluir