quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

EMOÇÕES ... EMOÇÕES...

               Muito cedo mudei-me de Barbacena, onde apesar de sair com apenas 11 anos, muitas emoções vivi... fui até porta-bandeira no 7 de setembro, na chácara do meu tio Bias e tia Queridinha.
Tio Bias

               E com meu pai, que para tirar-me o medo mandava-me, ainda no escuro, buscar o cavalo num pasto de mais ou menos um alqueire de terra. Realmente o medo é, segundo São João em sua primeira carta fala, o contrário do amor (1Jo 4,18...).
               Em mim causa uma emoção enorme saber que estou em contato com pessoas que amo, todo dia, ao entrar neste blog.
               Também é uma emoção "ser tocada" por esta liberdade que tanto me apaixona, e me tira qualquer prisão de passado, presente ou futuro ao me colocar em frente ao computador. Muitos, por certo, estranharão a minha "nenhuma obrigação" com a sequência nos assuntos... Minha vida muito rica, não só pelo número e quantidade de viagens, mas pelo número e quantidade de anos, ainda bem úteis e bem vividos, fizeram-me tentar um livro - que morreu logo ao nascer. Era uma prisão, para mim, a obrigação de sequência...
               Eu, como diz minha irmã Norma, gosto de ser um Fernão Capello Gaivota, de voar livre e alto sem nenhum medo de me arrebentar nas pedras em possíveis quedas. Já minha irmã Jane prefere ver-me um tanto mais cativa, em vida menos perigosa, e algumas vezes não aceita muito bem a mutante que sou. Que fazer?
                Na época em que estive fragilizada Janinha, minha irmã caçula, me levou para o Padre Inácio e o Paul Louis Lozac para saber se a minha aura era de vida ou morte. Foi quando conheci o seu guru Padre Francisco da Igreja Boa Viagem, que tendo as duas pernas amputadas, ele bilocava... (bilocar é se transportar de um lugar para outro) Assim foram muitas as emoções que tive na vida, com normais e para-normais...
Minhas irmãs, Norma, Jane... e eu

               Não se pode morrer para aprender a viver, mas vivendo muito e intensamente eu estou aprendendo a morrer... Eu nunca espero a felicidade chegar, vou correndo atrás dela... dentro de mim. Mas, quando penso saber tudo, vejo que ainda não aprendi nada. Só que em cada ano, que como este começa, vislumbro uma chance de aprendizado maior que todos os outros 75 que vivi.
               Li em algum lugar que RICO NÃO É O QUE TEM MAIS, É O QUE PRECISA DE MENOS. E que GENTE FELIZ NÃO É O QUE TEM O MELHOR, MAS  AQUELE QUE FAZ O MELHOR COM O QUE TEM.

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